Por Sara Hermógenes
Em tempos de pandemia, o isolamento social obrigou os pais a reinventarem a rotina com seus filhos em casa. De um dia para o outro, famílias que estavam acostumadas a saírem todo final de semana pra alguma atividade ao ar livre, ou até mesmo pra curtir a área de lazer do condomínio ou dar aquela escapadinha para a casa dos avós, se viram obrigada a ficar 24 horas por dia dentro de casa.
Nossos colaboradores contam suas experiências
Para Aser Filho, da equipe de Vendas da Vanguard em Cuiabá, e sua esposa, o sentimento no início foi um misto de dúvida e medo, por não saberem como seria ficar o tempo todo trancados em casa com três meninas. “Tivemos várias conversas para mantermos a harmonia dentro de casa, pois sabemos que o convívio 24h juntos não é fácil”.
Já para Lara Oliveira, Designer Gráfica, o maior problema não foi a convivência, mas manter a pequena Helena entretida o dia todo, já que ela estava habituada à escolinha e a uma rotina repleta de atividades. “De repente, eu, que continuei trabalhando, me vi chegando em casa cansada após um dia de trabalho e com uma criança de 4 anos cheia de energia pra gastar, querendo brincar”, relata.

Para se adaptar, Lara pesquisou sobre o assunto e realizou pequenos ajustes que, no fim, fizeram toda a diferença. “Contratei uma professora particular 2 vezes na semana, para continuar com as aulinhas de alfabetização e coordenação motora, para ela não perder tudo que já estava aprendendo, não regredir. Também entrei no Pinterest e colhi várias ideias de brincadeiras para fazer com os filhos em casa”.
Além de brincadeiras, que você pode conferir abaixo, convidamos alguns colaboradores da Vanguard pra falar sobre a experiência de estar com os filhos em casa em período integral, e como aliviar o peso da nova rotina. Confira!
No mundo da imaginação
Inventar histórias se tornou o passatempo preferido da Lara e da Helena. A designer conta que viu a ideia no Instagram da atriz Fernanda Rodrigues: pegue uma caixa, pode ser de sapato, e saia coletando todos os objetos que puder (por exemplo, uma calculadora, uma caneta, uma maçã, um livro, uma xícara). Depois, faça uma roda com as crianças e comece escolhendo um objeto da caixa para criar uma história. Você só precisa iniciar, e o seu filho deve dar continuidade escolhendo um segundo objeto e assim por diante.
Outra dica da Lara é fazer um dado de contar histórias: pinte cada lado com uma figura diferente. Quem lançar o dado deve inventar uma historinha a partir da imagem que cair. Essa atividade desenvolve a sociabilidade, linguística e imaginação das crianças, portanto é uma ótima pedida!

TikTok: diversão garantida com os filhos em casa
Ao invés de deixar seu filho vendo desenhos no YouTube por algumas horas, que tal baixar o aplicativo TikTok e criar vídeos juntos? Para Aser, o TikTok garantiu diversos momentos muito engraçados com suas três filhas, que adoram fazer vídeos e dançar. O app que já é febre entre crianças e adolescentes ao redor do mundo permite que você faça dublagens, coreografias, insira músicas em seus vídeos e aplique filtros. As risadas são garantidas e você e seu filho irão se sentir popstars!

Adicionando mais um integrante à família
Calma, não estamos falando de outro filho! Aqui, no caso, é um amiguinho de quatro patas. Para diminuir a solidão que a quarentena impôs, diversas pessoas resolveram adotar um pet durante a pandemia, seja cachorro ou gato. Entre eles, a Marina Marchiavelli, vendedora da Vanguard em Curitiba, que tem uma filha de dois anos e adotou um gatinho para que a ela pudesse ter um animal de estimação, aprendesse a cuidar de outro ser vivo e se distraísse mais durante o isolamento.
Lembrando que, antes de adotar um animalzinho, pense bem se no pós-pandemia você poderá continuar dando toda a atenção e carinho que ele merece!
Colocando a mão na massa

Cleia Anicesio, Gerente Comercial, conta que o que a filha mais adorou nessa quarentena foi a aprender a fazer bolos. “Ela até prefere fazer sem batedeira, substituiu pelo trabalho manual. Por ela, temos bolo em casa todos os dias!”.
Outra garotinha que ama fazer bolos com os pais é a Isabela, de 4 anos, filha da Valéria Yamaura, Analista de Marketing, e do Yuri Yamaura, Analista de Incorporação, ambos da Vanguard em Campo Grande, que também têm outros dois filhos. “Esse foi um ponto positivo dessa quarentena: ela teve mais contato e observou de perto como é a vida adulta, e oferece ajuda, quer participar”.



Com os pais trabalhando em home office, Isabela quis até um computadorzinho pra poder se sentar perto deles e fingir que está trabalhando também. “Esse maior contato com os filhos, você poder acompanhá-los mais de perto nas atividades escolares e eles poderem ver um pouco de como é seu trabalho, pra mim foi uma experiência marcante”, analisa Valéria.
Na dúvida, recorra às atividades manuais e esportivas
O isolamento, assim como nos adultos, pode despertar muita ansiedade e até angústia nos pequenos. Por isso, é muito importante fazer com que a criança se mantenha em movimento e entretida, e não entre em uma rotina de sedentarismo só porque está o tempo todo em casa.
Pensando nisso, Valéria matriculou o filho Igor, de 14 anos, no Judô funcional, que consiste em fazer exercícios e golpes individualmente. Igor participou até de um campeonato que ocorreu on-line e garantiu o 3º lugar. “Não sabemos quando vai haver uma vacina para que os campeonatos presenciais possam voltar, mas, de qualquer forma, nos adaptamos ao que é possível fazer agora, pra ele não ficar parado”.

Já Elis Andrade, Analista de Projetos da Vanguard Curitiba, adaptou o espaço em casa pra diversas brincadeiras: fez uma pista de carrinho com papelão, usou cobertores para erguer uma cabaninha, e até liberou um jogo de futebol, com as cadeiras demarcando as traves do gol. Quando se trata de divertir os pequenos, vale tudo.
“Acho que essa pandemia ensinou a nós, pais, a sermos mais flexíveis. São 24 horas convivendo, e você precisa ser mais compreensivo tanto com seus filhos quanto com você mesmo, não se cobrar tanto. A gente enxergou que não somos super-heróis nem precisamos resolver tudo ao mesmo tempo. O importante é convivermos bem”, finaliza Valéria.