Co-living: moradia compartilhada sustentável, interativa e cooperativa

Com a atualização de hábitos de consumo, estilos de vida e tendências de mercado, também surgem novos conceitos de moradia, como no caso do co-living. Ele foi criado para quem busca viver bem com cooperação, interação e sustentabilidade.

Entenda em mais detalhes como funciona esse modelo de moradia compartilhada, as vantagens de um ambiente comunitário e para quem é indicado. Continue a leitura!

O que é co-living?

O co-living é um termo em inglês que se refere à experiência de “viver em conjunto”, sendo um modelo de moradia compartilhada que está ganhando cada vez mais adesão de jovens empreendedores. Esse tipo de espaço promove conexões entre pessoas e um estilo de vida sustentável.

Nesse formato, os espaços são projetados para que grupos de pessoas vivam sob o mesmo teto com qualidade, conforto e flexibilidade. Os cômodos comuns, como salas, lavanderias e cozinhas, são compartilhados, promovendo a socialização e o senso de comunidade.

Além disso, os empreendimentos oferecem uma grande variedade de serviços, como academias e áreas de co-working, com designs que favorecem a interação entre os moradores. O foco, aqui, é em novas formas de se relacionar com as pessoas, criando conexões mais profundas e sinergia de perfis.

Alguns projetos permitem residentes ocasionais, com aluguéis de temporada, assim como opções de estadia fixa.

Quais são as vantagens desse tipo de moradia?

Os projetos de co-living apresentam diversas vantagens para diferentes tipos de pessoas e objetivos de moradia. Apesar da criação de conexões sociais ser um dos pontos de maior destaque, os espaços também promovem:

  • Economia de recursos;
  • Atividades domésticas compartilhadas;
  • Excelente localização;
  • Networking pessoal e profissional;
  • Comunidades com afinidade de interesses;
  • Convivência com ambientes criativos, enriquecidos com recursos que inspiram a inovação e cooperatividade;
  • Flexibilidade contratual;
  • Redução de desperdícios;
  • Economia colaborativa.

Leia também: O que são móveis inteligentes e como usá-los em um apartamento.

Para quem o co-living é indicado?

O co-living é indicado para todas as pessoas que buscam um estilo de vida em comunidade, com compartilhamento de conhecimentos e experiências. O modelo é muito adotado por jovens que procuram independência e praticidade, autônomos, empreendedores, nômades digitais e, até mesmo, idosos.

A oferta de serviços e recursos específicos varia conforme a proposta do ambiente de vivência compartilhada. Existem projetos que se dedicam a receber famílias com filhos, criando uma rede de apoio e espaços de divertimento para os pequenos.

Outros são idealizados para receber startups e profissionais que se dedicam a projetos específicos. Muitos residentes também optam pelo co-living devido à sua localização, geralmente próxima a grandes centros urbanos, evitando longos deslocamentos.

Diferenças entre o co-living e outras formas de moradia compartilhada

O conceito de co-living é muitas vezes confundido com o conhecimento em cohousing ou até mesmo repúblicas. O estilo de moradia, entretanto, possui um caráter colaborativo diferente de outros modelos de habitação em grupo. Confira abaixo as suas especificações:

Co-living x República

As duas configurações de moradia possuem condições similares: o residente aluga um quarto e compartilha os demais ambientes com outros moradores. Em ambas, há a divisão das despesas, das tarefas domésticas e interação entre as pessoas.

No caso da república, entretanto, são aproveitadas residências padrão e com fins específicos, temporários, como moradia para estudo universitário durante o período de graduação. O objetivo do co-living é justamente proporcionar um lar mais comunitário, participativo e com compartilhamento de bens e serviços.

A relação entre os residentes é construída de modo a possibilitar um clima de cooperação e sustentabilidade. Dessa maneira, é criada uma dinâmica de tomada de decisões em conjunto, compartilhamento de equipamentos e ideias.

Co-living x Cohousing

Apesar do co-living ter surgido a partir do cohousing, eles possuem premissas distintas. No segundo modelo, os empreendimentos costumam ser residências com apenas alguns espaços coletivos, como em um vilarejo ou condomínios.

Já no co-living, esses ambientes são amplificados. Os quartos e alguns banheiros são mais privativos, enquanto os demais cômodos para tarefas diárias, de trabalho e lazer, são comunitários.

O que é preciso para proporcionar um espaço de co-living?

Você pode adotar o modelo de moradia compartilhada em diversos tipos de apartamentos, mas, para receber grupos de pessoas com mais conforto, prefira locais com ambientes comuns amplos ou em conceito aberto com uma iluminação natural. Assim, vocês terão maior mobilidade e comodidade para aproveitar todo o espaço disponível.

Além disso, investir em móveis planejados e funcionais proporciona ainda mais praticidade na rotina dos moradores. Então, alinhe os objetivos de todos os residentes e aposte em armários, áreas de estudo/trabalho e outros detalhes essenciais para manter uma boa qualidade de vida.

Lembre-se de priorizar os espaços de convivência. Escolha uma decoração e disposição de móveis que permita que as pessoas se reúnam para socializar.

Alguns co-livings contam com administradores que cuidam da parte burocrática do imóvel, assim como gerenciamento de contas, determinação de regras de convivência, solicitação de reparos, entre outras atividades. Os empreendimentos com essa característica se tornam, dessa forma, uma excelente oportunidade de investimento!

Desafios e considerações para quem busca essa opção

É importante ressaltar que o co-living não é o modelo de moradia para todas as pessoas. Para quem prioriza a privacidade, por exemplo, pode considerar o compartilhamento de ambientes um empecilho.

Outro desafio é o tempo de espera para a mudança. Como são realizadas entrevistas e alinhamento de perfis com os candidatos, para garantir uma melhor convivência e compatibilidade de interesses, o processo pode levar meses ou até anos.

Agora que você já conhece a tendência de moradia entre os jovens, pode aproveitar a oportunidade de investir em um imóvel que proporcione as qualidades que um co-living e apostar em uma decoração que transforme seu lar em um espaço multifuncional. Aqui no blog da Vanguard, você explora dicas valiosas de ornamentação de ambientes e reformas.

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